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Moeda referencialA Trilha Inca faz parte do patrimônio nacional do Peru, e seu acesso, assim como as condições das excursões, são gerenciados e regulamentados pelo Ministério da Cultura de Cusco. Somente este órgão pode conceder autorizações de acesso (veja também a página Regulamentação). O Ministério da Cultura de Cusco também administra os acampamentos, sendo responsável pela manutenção da trilha, dos acampamentos e das instalações sanitárias localizadas em áreas remotas.
A Trilha Inca é um caminho de pedra construído há cerca de 500 anos pelos incas para conectar seus povoados espalhados pelo Império Tawantinsuyo. Esta seção, um sítio arqueológico protegido aberto ao turismo, se estende do km 82 até Machu Picchu. Está localizada no meio da Cordilheira dos Andes e não é acessível por carro ou qualquer outro meio de transporte. Não há infraestrutura de eletricidade ou abastecimento de água, nem instalações sanitárias adequadas ao longo do percurso ou nos acampamentos. Além disso, não há sinal de celular. Os banheiros nos acampamentos não estão em boas condições, razão pela qual a maioria dos caminhantes prefere utilizar a natureza. Infelizmente, isso não é responsabilidade das agências, e não há nada que possamos fazer a respeito.
Oferecemos saídas diárias. No calendário de disponibilidade, você pode verificar os espaços disponíveis para cada dia. Esse calendário também permite escolher a data de saída para a sua trilha.
A Trilha Inca liga a cidade de Cusco à cidadela de Machu Picchu. O ponto de partida da trilha pode ser nos arredores de Cusco (Trilha de 4 dias) ou, para quem tem menos tempo ou prefere um trajeto mais curto, há uma opção intermediária (Trilha de 2 dias). Vale lembrar que a Trilha Inca só pode ser percorrida em um único sentido: de Cusco a Machu Picchu. O retorno é sempre feito por transporte motorizado (trem e ônibus).
A trilha é feita em grupo (veja a distribuição), então você estará acompanhado por outros caminhantes. Como não é possível prever com antecedência (e por questões de privacidade) quem estará no seu grupo, não podemos fornecer uma resposta exata. Normalmente, os grupos são formados por pessoas de diferentes nacionalidades e idades. O Ministério da Cultura impõe regras rigorosas para as agências, como o limite de 40 pessoas por grupo, com no máximo 16 turistas e pelo menos 2 guias, sendo o restante da equipe composto por carregadores e cozinheiros. Podemos resumir dizendo que será um grupo pequeno, com no máximo 16 turistas. Sempre que possível, tentamos agrupar viajantes da mesma nacionalidade e faixa etária.
O Peru é um país muito grande e com diferentes climas, por isso é difícil determinar a melhor época para visitar todas as regiões. No entanto, considera-se que os melhores meses para visitar são de junho a setembro. No caso da Trilha Inca, os meses mais quentes vão de novembro a março, mas essa também é a estação chuvosa. Acreditamos que seja mais agradável fazer uma trilha com clima fresco e ensolarado do que com calor e chuva. Por isso, recomendamos realizá-la entre maio e outubro. No entanto, a trilha está aberta todos os dias do ano, exceto em fevereiro, quando é fechada para manutenção. Sugerimos que consulte a página de clima para mais detalhes.
Ela fica aberta 7 dias por semana, todos os dias do mês, inclusive feriados. No entanto, é fechada em fevereiro, pois esse é o mês mais chuvoso, e o Ministério aproveita esse período para realizar a manutenção da trilha.
Existe, de fato, um trem chamado "local" que faz o trajeto entre Cusco e Aguas Calientes. No entanto, de acordo com um decreto governamental, esse trem é reservado exclusivamente para cidadãos peruanos e residentes, mediante apresentação de documento de identidade. Nenhum turista pode utilizá-lo.
Não. O Caminho Inca só pode ser acessado por excursionistas acompanhados por guias credenciados pelo Ministério da Cultura. Apenas algumas agências (cerca de 150 entre as 35.000 agências de turismo do Peru), incluindo a nossa, possuem autorização oficial.
A maioria dos estabelecimentos onde você se hospedar (hotéis, hostels ou casas de família) oferece gratuitamente o serviço de guarda-volumes durante a duração do trekking. Além disso, nós também podemos guardar sua bagagem com prazer; basta entregá-la em nossa agência no dia anterior ao início do trekking.
O regulamento do Ministério é muito claro e rigoroso: nenhum meio de transporte mecânico é permitido.
O comércio ético tem como objetivo garantir práticas comerciais que respeitem as condições sociais (direitos dos trabalhadores, salários justos, etc.) e ambientais (preservação do meio ambiente, sítios arqueológicos, fauna e flora). Isso é uma prioridade para nós, e temos orgulho em afirmar que respeitamos nossos funcionários, especialmente os carregadores (que realizam um trabalho muito árduo). Trabalhamos com os mesmos carregadores há muitos anos, o que já é uma garantia para eles, para nós e para nossos clientes. Diferente de outras agências que contratam carregadores conforme a demanda, temos nossa própria equipe fixa. Seus salários estão acima da média local e nacional e incluem (o que infelizmente é raro no Peru) seguro de vida e plano de saúde. Qualquer irregularidade ou abuso deve (e pode) ser denunciado às autoridades peruanas. Inclusive, ao final do trekking, distribuímos um formulário de avaliação para que os viajantes compartilhem suas opiniões. No que diz respeito à preservação ambiental, levamos sacos para coleta seletiva de lixo e carregamos todos os resíduos ao longo do percurso, descartando-os apenas ao final do trekking, quatro dias depois. Resumindo, a resposta é sim, praticamos responsabilidade social, não por obrigação, mas por convicção e ética.